quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Desventuras em série

Minha semana tem sido tão atribulada e corrida que confesso que quando dá um tempinho eu só quero descansar. Por conta disso o blog tem ficado um pouco de lado.
Estou pensando seriamente em me benzer, fazer descarrego ou sessão espírita. Talvez nem seja para tanto, um banho de arruda e sal grosso deve servir

.

Por que tanto desespero? Vou enumerar um pouquinho do que me aconteceu esta semana.
Piadas a parte, minha semana tem sido o que o título deste post sugere. Sabe quando parece que tudo dá errado? Nossa senhora! Já tive sensações como esta antes, mas acho que nunca foi tão intenso (ui!).

Segunda feira foi um dia normal, porem cansativo. Tive visitas durante o domingo e segunda foi o dia de tentar colocar as coisas em ordem. Mas tudo tranqüilo.

Na terça que começou a loucurada toda. Era dia de levar os documentos na Porto Seguro para liberação da indenização do Focus Churrasco, porém, não era apenas entregar, tinha ainda uma maratona de cartório para encarar. Reconhecer assinatura, cópia autenticada e blá blá blá.  Acho que nunca demorou tanto. Tinha tanta gente na minha frente que deu vontade de desistir. Mas eu não podia. Ok, sobrevivo.
Feito isto, vamos à Porto Seguro. Chego lá toda toda para assinar a papelada e enquanto espero a máquina de café sorriu para mim. Fui até ela como no desenho sabe? Que o personagem anda no ar? Quando cheguei vejo que a mulher da limpeza estava fazendo a manutenção da mesma. Ok Lei de Murphy!


Pedi para meu marido me deixar no centro, precisava mandar revelar as fotos da Maria Luísa (comprei um vale 200 fotos no Peixe Urbano) e aproveitar para comprar o presente de dia dos pais. Mas ele me dá a noticia que deixou o pendrive em casa. Como assim? Eu estou há meses para separar as fotos e fiz isto esta semana. Ele me viu gravando no pendrive , mas pegou o mesmo emprestado pois precisava imprimir um arquivo de manhã. A criatura sabia que eu ia levar as fotos, porque guardou o pendrive em casa????? Estamos com apenas um pendrive, pois o outro queimou no Focus.Ok, ok, eu sobrevivo. Voltei para casa sem foto e sem presente.

Quarta feira. Médico no início da tarde.  Só 1 hora e meia de atraso para ser atendida e uma receita com antialérgico e corticóide para rinite. Me realizei. Meu marido foi compreensivo e disse que ficava com a Maria Luísa para eu fazer o que precisava. Ufa! Cheguei na Zas Color e descubro que minhas fotos não ficariam prontas na hora. Que porque eu comprei no Peixe Urbano ficaria pronto só no sábado. Comecei a espumar. Agora porque o meu foi mais barato e já está pago ele vale menos? Realmente este povo não tem noção nenhuma sobre compra coletiva. Comprei o que tinha que comprar e voltei para casa. Melhor evitar a fadiga.


Quinta feira. Hoje o “inferno astral“ começou cedo. Maria Luísa sempre acorda fofa e querida. Conversando e dando risada. Hoje foi aos berros e ainda não descobri por que. Passado isso, fui separar para lavar meu vestido longo e o terno do Adair, para o casamento da Lu e do Rafa que é sábado. Fui dar uma última experimentada no meu vestido. 


E aí vem a surpresa: as alças estavam tortas!!!!  Meu longo tem uns 3 anos, foi feito para a minha formatura, quando eu tinha alguns quilos a menos e peitos orgulhosos que só olhavam para cima (oi?), porém a gravidez acaba com isso. Logo, tinha que soltar um pouco as alças e colocar um bojo para segurar ”meus meninos”. Tinha ficado tudo certo, exceto quando vejo com olho clínico as alças tortas atrás. Dei pulos e liguei para a costureira. Quando cheguei lá ela virou e mexeu e disse que não conseguia arrumar. Que já tinha visto que o vestido era torto e que tentou fazer . Ok Ok, todo mundo tem direito de errar e tal, mas ela me “enrolar”  por duas semanas sabendo que poderia não dar certo e não me comunicar??? Isso não existe. Me pediu desculpas e devolveu o dinheiro. Ah tá! E como vou arrumar um vestido até sábado? Hãm hãm? Aí eu desacorçoei.

Quando tudo parecia perdido, eu passei em uma lojinha aqui do meu bairro. Entrei na loja e vi alguns vestidos. Olhei, e comentei com a vendedora o que tinha me acontecido. Ela me indicou a costureira da loja, que era muito boa e tudo mais. Quando mostrei para ela o vestido, ela me disse que ele não era torto, era apenas foi feito para o corpo que eu tinha e que ela não tinha como ajustar para como ele é agora. Que ela não ia me enganar e que realmente não tinha o que fazer. Desacorçoei de vez. Fui até a loja agradecer a vendedora pela boa vontade e ela insistiu para que eu provasse um vestido que não curti muito. Ok, provei. E não é que ficou legal? Mas o preço de R$399,80 era muito salgado para meu humilde bolso. Aí ela me diz que os vestidos de festa estavam por R$150,00. Pensa numa pessoa feliz? E mais, me deixou trazer para casa e provar melhor com minha sandália. Então tive certeza de que não era o vestido dos meus sonhos mas que quebraria bem o galho, afinal, “ganhei” um vestido pelo preço de um aluguel. Ela vai me entregar sábado de manhã com a bainha e ajuste feitos e passado. Pensa numa pessoa feliz? Afinal, nem tudo dá errado.
E esta é a lição que estou levando dos últimos dias: é minha escolha ficar estressada e triste ou aceitar a situação e sorrir. Estou começando a aprender a optar pela segunda opção. E você?



Beijinhos!

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