quarta-feira, 4 de maio de 2011

Peripécias na cozinha

Confesso que antes de casar, a cozinha era o cômodo da casa em que eu tinha menos intimidade. Mal fritava um ovo e fazia arroz. Catastrófico.
A vida de casada acaba impondo certas coisas. E uma delas é a cozinha. São raros os homens que cozinham. E se cozinham, é esporádico.
Mal sabia eu que ia acabar gostando da situação. E que cozinhar, que antes parecia um martírio, tornar-se-ia um prazer gigantesco.
Entre erros e acertos e pesquisas ao google, fui aprimorando as técnicas.

Faço um ótimo pernil assado e meu feijão faz sucesso. Sou “mestre” em massas. E minha maionese é divina.
Ainda péssima em doces. Mas estou melhorando. Meus bolos já crescem... às vezes. Estou gostando de fazer cupcakes. Mas na hora de decorá-los já estou tão cansada que desisto. Sobremesas fáceis de liquidificador eu gosto!
Meu maior fracasso na cozinha foi o panetone. Nossa, ficou tão doce e tão duro que se jogasse na parede abriria um rombo. Meu marido me deu uma força: Ficou horrível isso! Meu pai comeu quase todos. Talvez por pena de mim. Pai é pai! (risos).

Estou aprendendo a cozinhar da maneira mais estranha e difícil que alguém pode aprender. O primeiro prato que fiz em minha casa foi para umas 12 pessoas. Sim, 12. A família do meu marido é grande, e eles costumam vir em caravana. Lembro que fiz um Yakisoba. Já havia feito antes. Mas nunca para um batalhão. Eu não tinha nem panela para cozinhar tanto macarrão. Se não fosse minha comadre Lu (que na época ainda não era minha comadre) me ajudar, não sei o que teria sido de mim. Talvez sentasse na cozinha e chorasse (risos).
Resumo da ópera: o macarrão ficou cozido demais e meio seco, acho que faltou molho. Mas o pessoal estava com tanta fome (demorou para ficar pronto) que comeu horrores. Faltou prato e talher para todos comerem. Lugar na mesa? Isso era luxo. Um fracasso moral para mim. Superado!

Deste dia até hoje, já se passaram 2 anos e 3 meses. E confesso que já estou muuuito melhor na cozinha. Não faço mais frango salgado demais e duro. Macarrão recozido e medo de panela pressão ficaram no passado.
Me orgulho de mim. Sou a prova de que na cozinha, como em qualquer profissão, se a gente faz com amor a coisa acontece. Só é preciso ter persistência, paciência e boa vontade.
Hoje adoro receber as pessoas em minha casa. E elas adoram ser convidadas para comer aqui. É um prazer. Exceto pelo último “convite” que recebi: minha “se convidou” para almoçar no Dia das Mães aqui em casa. Esperava ganhar um almoço fora (afinal sou mãe, né?), mas, quem disse que consigo recusar um “convite” desses?

Antes de ser mãe, sou filha.

Beijinhos!!!


PS: Estou a procura de uma receita de ENTREVERO. Ganhei uns pinhões lindos da minha comadre. Espero achar uma que dê certo de primeira. Se alguém souber... estou sempre aberta a novidades culinárias.

3 comentários:

  1. É colega não é fácil não essa vida de mulher adulta,mãe e esposa dedicada... heheheh
    Mas também passei por tudo isso e acredite minha maionese por incrivel que pareça ainda não é perfeita,mas estou me esforçando. Um dia consigo!!!
    Beijinhos da prima Bruna

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  2. rsrsrsrsrs

    É verdade!!!! Saudade de vc querida!

    Beijos

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  3. Mi, menina ri tanto imaginando você na cozinha hehe
    Saudades

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Que bom ter você aqui no meu cantinho!
Vou amar se você deixar um recadinho viu?

Beijinhos!