quinta-feira, 17 de maio de 2012

Boas novas. Casa nova.


Quem convive comigo mais de perto sabe que desde o início do ano eu e meu marido decidimos que mudar para Joinville seria a melhor opção. Ele está trabalhando lá desde outubro do ano passado e está cada vez mais inviável morar longe. 



Ele, que sente falta de ter uma casa, pois está morando com a irmã. E eu e a Maria Luísa que ficamos sozinhas pelo menos 4 dias por semana. Na verdade, a Maria Luísa é um capítulo a parte. A cada dia que passa ela entende mais e melhor sobre a ausência do pai. Isso está sendo bem difícil de administrar. É duro ver minha filha chorando de saudade do pai. Meu trabalho eu tenho feito, que é abraçar, consolar e explicar que o papai precisa trabalhar. Mas tem horas que não surte muito efeito.

Quando é pequena é muito mais fácil ;)


Desde janeiro estamos procurando um apartamento para morar.  E eu confesso que não imaginava que seria tão difícil encontrar.  Você começa a procurar um certo tipo de apartamento, mas conforme vai visitando, você vai mudando de ideia. A verdade é que a gente sempre procura algo mais. Eu e o meu marido éramos convictos de apenas uma coisa: precisava ter 3 quartos. Quando chegou mais para o final, eu não abria mão de ter mais um banheiro e ele de ter churrasqueira na sacada. Queríamos que estivesse semi-mobiliado, pelo menos com cozinha pronta. E que ainda coubesse no valor que estávamos propostos a pagar. E acha? Não, não acha.
Sempre faltava algo. E então seguimos o conselho da corretora: Vocês vão saber quando for o apartamento de vocês. Vocês vão entrar e vão se sentir morando no lugar. E não era papo de corretora.

Visitamos TODOS os apartamentos disponíveis na cidade e que contemplavam mais ou menos o que idealizávamos: relativamente perto do centro, comércio com vida própria, escola, bairro tranquilo. Eu falo com convicção “todos” porque Joinville trabalha num sistema de rede e parceria entre as imobiliárias. Através de um só corretor você tem acesso aos imóveis de todas as imobiliárias.

De janeiro até abril nós visitamos mais de 30 imóveis. O que nós gostamos não deu negócio (rolo judicial). Os que tinham boa mobília, não contemplavam mais um banheiro ou a churrasqueira. Ou o apartamento era ótimo, mas era longe de tudo. Ou tudo era legal, mas não cabia no bolso. Foi muita sola de sapato e tempo gasto.
Quando tudo parecia perdido, minha corretora teimou em visitar um apartamento em um prédio novo ao lado do prédio dela. Eu disse que não, pois era muito caro e eu não queria passar raiva. Ela insistiu para matar tempo, afinal eu tinha que esperar a minha carona chegar.



E a danada estava certa: eu me senti morando naquele lugar. Como pode? Eu me senti morando num apartamento  que não tinha nem piso!!!!!  Nisso meu marido chegou, e para nossa surpresa se sentiu do mesmo jeito que eu. O único porém é que estava totalmente fora do que podíamos pagar. Estava custando R$50.0000,00 a mais do que o valor que estávamos procurando. Fora o fato de que é muita despesa além do apartamento. Piso para colocar, acabamentos para fazer, mobília. Não dava mesmo.

Voltamos para Blumenau com a pulga atrás da orelha e no caminho mesmo decidimos vender o apartamento de Blumenau. Ô dor no coração. Mais do que financeiro (porque afinal, manter o apartamento aqui é uma fonte de renda), é a dor emocional. Não tem como deixar o saudosismo de lado. Eu e o Adair entramos aqui como duas pessoas, e hoje somos uma família. Nossa família nasceu aqui. Um casal, depois um bebê. É muito apego.

Segundo aniversário da Maria Luísa no nosso lar. Apego na última potência.


Fizemos a proposta para a construtora num valor R$20.000,00 abaixo do proposto. E para nossa surpresa eles aceitaram. A explicação veio depois: era uma das últimas unidades e eles queriam vender logo para concentrar esforços de venda para outro empreendimento.

Fechamos negócio. Faz conta daqui, faz conta de lá. Decidimos não vender o apartamento de Blumenau. Colocamos todas as economias nesse sonho e vamos apertar a situação financeira. Tenho certeza que vai valer a pena.

Agora é só aguardar os trâmites legais finais na Caixa Econômica. Falta ainda uma assinatura no contrato, registro de imóveis e a chave é nossa.

Residencial Alamedas - Onde construiremos nosso novo lar.


Desculpe o post grande. Mas eu tinha que compartilhar com vocês mais esta vitória!

Beijinhos
Mi

Fotos: Acervo pessoal | Divulgação.

4 comentários:

  1. Adorei o post grande, vocês merecem Mi e tenho certeza que serão muito felizes no novo lar!!
    A Maria vai se esbaldar nessa piscina kkkk

    Beijoo =**

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A Maria Luísa quase nem gosta de piscina hahahahahaa

      Obrigada amiga! Quem sabe lá em Joinville vc me visite mais né ;)))

      Beijinho

      Excluir
  2. Parabéns Michelli!!!!!!!!

    Que tudo dê certo nessa nova etapa da vida de vcs.

    Bjos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada Grazi!
      Você é uma querida!
      Te admiro muito.

      beijos

      Excluir

Que bom ter você aqui no meu cantinho!
Vou amar se você deixar um recadinho viu?

Beijinhos!